31 de agosto de 2008

eita beleza

irritados da poeira
sacudiram os olhos
acudiram a mente, aberto e reto o caminho pra paz.
atrás do Não existido e sentido [temido]
brotaram sobre a pele branca flores coloridas
e na pisada da bota no chão
dura e seca do sol que resseca e desbota
choveu suave e fresco
encontrou afluente amigo
molhou terra, escorrEU pro mar
fluíram juntos num sorriso
poeira juntou cá
capoeira, chuva e par

3 comentários:

Anônimo disse...

(pra fazer par)
...

trago-te a flor dos sentidos
nas pontas dos dedos nos lábios nos vãos

chovem versos
nas flores de sua pele branca
nasce água-nova, crescente
um sorriso

onde abre espaço encho de mar

na flor da pele molhada
pulsa a raiz que esculpi a terra
cria instantes de beleza
desenha os sentidos

josiviana disse...

(par de três)

com uma duas linhas
monto um verso

respingo da vida, no meu jardim

cheiro terra,
rezo um terço
rego minha capa, minha pele clara

tudo que brota é água
é mar meu
mar nosso,
quando da troca crio um laço, raiz

Anônimo disse...

acolho o laço
e sustento a raiz

quero o perfume
da tua pele úmida
da seiva fértil
que brota este mar

lanço uma rede
que mergulha
na surpresa

sopro minhas velas a ti
rumo à nascente-inspiração,
ao enlace dos corpos,
porto infinito