23 de janeiro de 2010

até...

o cheio é do vazio que habita na conta, a noite que não dorme
chegar, sempre chegar
e se o cheio quisesse esvaziar? trocar dois ares, transitar entre o alargamento do poder
se essa terra, de tantos que gemem, nega sua reversibilidade,
eu não.
caminho de volta. pro interior de mim que é tentativa de essência
entendo o vazio do cheio. sofro na imobilidade da velocidade sem freios.
minha-condição-imigrante-pós-moderno.
migrarei de volta.
enquanto o centro gira. a borda irradia.
descentralização.
um alívio à terra que hoje garoa choro nas minhas costas. sair. às vezes, sair.