14 de dezembro de 2009
24 de novembro de 2009
a espera encontrou a saída lágrima
um entreaberto de quase vidas que vão e deixam suspensos sonhos calados
tempo escorrido
cansa a saia aguardar o vento que mostre suas pernas
enruga a palavra memórias de quartos de cores desbotadas
as portas desabotoadas
os diários nas paredes
junto à lágrima contorna as horas, sopra a dança - a espera -
o movimento do ser no espetáculo do vazio
vá-ser
um entreaberto de quase vidas que vão e deixam suspensos sonhos calados
tempo escorrido
cansa a saia aguardar o vento que mostre suas pernas
enruga a palavra memórias de quartos de cores desbotadas
as portas desabotoadas
os diários nas paredes
junto à lágrima contorna as horas, sopra a dança - a espera -
o movimento do ser no espetáculo do vazio
vá-ser
8 de novembro de 2009
18 de outubro de 2009
6 de outubro de 2009
esboço
o pensamento encontra-me na esquina da desatenção
descobrem-se palavras debaixo, no baixo lugar de alguma margem
traz do abrigo alguma, me ultrapasse,
inunde o aquilo em que não há de existência
o esquecimento imita a coragem e amarga o antes sabido
agora, vazios enfileirados tomam o espaço do meu quarto
procuro, desesperada, a inédita casca e seu caroço.
descobrem-se palavras debaixo, no baixo lugar de alguma margem
traz do abrigo alguma, me ultrapasse,
inunde o aquilo em que não há de existência
o esquecimento imita a coragem e amarga o antes sabido
agora, vazios enfileirados tomam o espaço do meu quarto
procuro, desesperada, a inédita casca e seu caroço.
28 de setembro de 2009
22 de setembro de 2009
hoje dancei com a cabeça
pesado. transcend-essa:
"eu era ar e tempo, eu era ar e tempo, espaço vazio, tempo
eu era ar e tempo, espaço vazio
eu era gases puro, ar, espaço vazio, tempo
e gases puro, assim
eu era ar e tempo
eu não tinha formação
não tinha formatura
não tinha onde fazer cabeça
fazer braço, fazer corpo
fazer orelha, fazer nariz
céu da boca, falatório
fazer músculo, fazer dente
eu não tinha onde fazer nada dessas coisas
pensar em alguma coisa
ser útil, inteligente, ser raciocínio, fazer cabeça
não tinha onde tirar
eu era espaço vazio
eu não sei como é que pode formar uma cabeça
um olho enxergando, nariz respirando
boca com dentes
orelhas ouvindo vozes
pele, carne, ossos
altura, largura, força
pra ter força
O que é preciso fazer?
tomar vitamina
é preciso vitamina..."
pesado. transcend-essa:
"eu era ar e tempo, eu era ar e tempo, espaço vazio, tempo
eu era ar e tempo, espaço vazio
eu era gases puro, ar, espaço vazio, tempo
e gases puro, assim
eu era ar e tempo
eu não tinha formação
não tinha formatura
não tinha onde fazer cabeça
fazer braço, fazer corpo
fazer orelha, fazer nariz
céu da boca, falatório
fazer músculo, fazer dente
eu não tinha onde fazer nada dessas coisas
pensar em alguma coisa
ser útil, inteligente, ser raciocínio, fazer cabeça
não tinha onde tirar
eu era espaço vazio
eu não sei como é que pode formar uma cabeça
um olho enxergando, nariz respirando
boca com dentes
orelhas ouvindo vozes
pele, carne, ossos
altura, largura, força
pra ter força
O que é preciso fazer?
tomar vitamina
é preciso vitamina..."
18 de setembro de 2009
pablo neruda
"Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio dia
com uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante conhecer a minha vida,
aragem de roseira,trigo do vento,
e desde então, sou porque tu és
e desde então és, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos…" P Neruda
o amor em sonetos parece mais simples, mais direto, sem vacilo.
caminho reto que leva sem voltas, sem revoltas aos desabafos do coração
em silêncio medita...
sem que vás cortando o meio dia
com uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante conhecer a minha vida,
aragem de roseira,trigo do vento,
e desde então, sou porque tu és
e desde então és, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos…" P Neruda
o amor em sonetos parece mais simples, mais direto, sem vacilo.
caminho reto que leva sem voltas, sem revoltas aos desabafos do coração
em silêncio medita...
10 de setembro de 2009
vi algo que não caberia aqui, nao caberia em mim. tem saudade que avança no tempo, não há suicídio nem batismo que a mude de cômodo.
tem um tanto de sentir meu guardado em algum canto da minha casa antiga. em roupas que nunca mais dancei.
deixo à margem do inteligível. se eu embrulhar todo o tempo passadonopresentemeufuturo com papel de pão amanhecido,
amanhece em você a mesma hora? o mesmo guarda-roupa? a mesma lembrança?
quem sabe a esperança me responda...
tem um tanto de sentir meu guardado em algum canto da minha casa antiga. em roupas que nunca mais dancei.
deixo à margem do inteligível. se eu embrulhar todo o tempo passadonopresentemeufuturo com papel de pão amanhecido,
amanhece em você a mesma hora? o mesmo guarda-roupa? a mesma lembrança?
quem sabe a esperança me responda...
9 de setembro de 2009
2 de setembro de 2009
1 de setembro de 2009
você
gosto da sua terra
porque também é minha
gosto das montanhas
porque repousa paciente minha morada
o mesmo rio percorrendo o tecido das nossas lembranças
gosto da sua terra, do tecido que dá sua forma, seu sorriso
porque me aterra. e me desperta
encolhe a estrada que me carregou
e traz de volta o meu mais eu. o meu mais nosso.
perto
se eu rio, meu rio é seu...
porque também é minha
gosto das montanhas
porque repousa paciente minha morada
o mesmo rio percorrendo o tecido das nossas lembranças
gosto da sua terra, do tecido que dá sua forma, seu sorriso
porque me aterra. e me desperta
encolhe a estrada que me carregou
e traz de volta o meu mais eu. o meu mais nosso.
perto
se eu rio, meu rio é seu...
31 de agosto de 2009
28 de agosto de 2009
25 de agosto de 2009
movi-mente
se a palavra dança
em minhas curvas,
curvo-me
o corpo
danço
como quem deseja do fundo
misterioso
de um afunilamento da carne
ou da expansão
do contra-peito,
extrair uma letra
miúda
maiúscula
que revele, sem tantas
velas
meia-luz,
um encantamento pelo
movimento
da poesia
branca.
em minhas curvas,
curvo-me
o corpo
danço
como quem deseja do fundo
misterioso
de um afunilamento da carne
ou da expansão
do contra-peito,
extrair uma letra
miúda
maiúscula
que revele, sem tantas
velas
meia-luz,
um encantamento pelo
movimento
da poesia
branca.
23 de agosto de 2009
19 de agosto de 2009
6 de agosto de 2009
5 de agosto de 2009
4 de agosto de 2009
3 de agosto de 2009
seu (a)gosto em mim
gosto do momento em que me fita,
emfitas de cor teladepc
e finjo você me querer no pequeno espaço do entre
me faz na mente
o gosto do poder
gosto quando encontro aquilo que um dia me fez dentro pulsar
ainda no seu sorriso
como circula por entre outros
o mesmo
gesto
o toque
a força
o bem me fez
apontando
ela mesma vibração...
gosto de ver naquilo que a lembrança entende
o amor.
emfitas de cor teladepc
e finjo você me querer no pequeno espaço do entre
me faz na mente
o gosto do poder
gosto quando encontro aquilo que um dia me fez dentro pulsar
ainda no seu sorriso
como circula por entre outros
o mesmo
gesto
o toque
a força
o bem me fez
apontando
ela mesma vibração...
gosto de ver naquilo que a lembrança entende
o amor.
2 de agosto de 2009
"como amo teus olhos minha amiga,
e a chama radiante que neles dança
quando por um instante fugaz
eles se erguem
e teu olhar voa célere
como relâmpago no céu..
mas há um encanto mais poderoso ainda
nos olhos voltados para o chão,
no momento de um beijo apaixonado
quando brilha por entre
as pálpebras baixas
a sombria, obscura chama do desejo.."
e a chama radiante que neles dança
quando por um instante fugaz
eles se erguem
e teu olhar voa célere
como relâmpago no céu..
mas há um encanto mais poderoso ainda
nos olhos voltados para o chão,
no momento de um beijo apaixonado
quando brilha por entre
as pálpebras baixas
a sombria, obscura chama do desejo.."
1 de agosto de 2009
28 de julho de 2009
13 de julho de 2009
sendo. cê é tu
se seja. se tinge
sua tinta
seja eu. já se foi
se já quero, quero tu.
sê eu! cê já.
me tinge, tangente minha peletua
pela
tudo mais de ti
pêlos
tudo, menos aqui
cê já foi ..
me escapa pelos poros dos dias...
sua tinta
seja eu. já se foi
se já quero, quero tu.
sê eu! cê já.
me tinge, tangente minha peletua
pela
tudo mais de ti
pêlos
tudo, menos aqui
cê já foi ..
me escapa pelos poros dos dias...
5 de julho de 2009
represa billings
3 de julho de 2009
24 de junho de 2009
21 de junho de 2009
19 de junho de 2009
16 de junho de 2009
4 de junho de 2009
2 de junho de 2009
qualquer dia eu me mudo. mudo o mundo. mudo a voz ou fico muda. qualquer mês eu me apaixono e mudo de endereço. deixo a ficha de inscrição em branco pro cargo de madame. ou troco o J do meu nome por H da palavra muda. fico surda escuto o mudo. de luto saio na rua e vomito o dicionário. troco o troco do morador na noite de papelão. encho a Lua. como será a Lua de quem mora na rua? a morte da língua ou minha língua na tua. qualquer dia eu me caso. ou me canso e troco minha capa.
25 de maio de 2009
23 de maio de 2009
18 de maio de 2009
pequenina e longa
16 de maio de 2009
6 de maio de 2009
há
por um triz tenho - eo
tento já de olhos quase surrados ver a direção pro convém
vislumbro o mais , no entanto, o além
mesmo com algemas e cadeados na alma
insisto no por vir
e por um fio me amarro, me seguro e me solto
deixo o peso do corpo indicar o sentido
transformo-me em algo parecido com dúvidas e dívidas
e de vida em vida decisão
estico laços
caio dos meus olhos na companhia de doces lágrimas
deslizo valente. choro insistente
e quanto se tente, duvido o tempo.
tento já de olhos quase surrados ver a direção pro convém
vislumbro o mais , no entanto, o além
mesmo com algemas e cadeados na alma
insisto no por vir
e por um fio me amarro, me seguro e me solto
deixo o peso do corpo indicar o sentido
transformo-me em algo parecido com dúvidas e dívidas
e de vida em vida decisão
estico laços
caio dos meus olhos na companhia de doces lágrimas
deslizo valente. choro insistente
e quanto se tente, duvido o tempo.
3 de maio de 2009
2 de maio de 2009
30 de abril de 2009
qualquer semelhança não é mera coincidência
“O capitalismo moderno necessita de homens que cooperem sem rebeldia e em grande número; que queiram consumir cada vez mais e cujos gostos sejam padronizados e possam ser facilmente influenciados e previstos. Ele necessita de homens que se sintam livres e independentes, não sujeitos a nenhuma autoridade, princípio ou consciência, embora queiram fazer o que deles se espera, queiram integrar-se na máquina social sem atritos; de homens que possam ser guiados sem força, conduzidos sem líderes, impelidos sem objetivo explícito, salvo o de fazer o que lhes é exigido, ativar-se, funcionar, ir em frente...
Qual o resultado? O homem moderno alienou-se de si mesmo, de seus semelhantes e da natureza. Ele foi transformado numa mercadoria, experimenta suas forças vitais como um investimento que precisa lhe proporcionar o maior lucro capaz de ser obtido nas condições de mercado existentes. As relações humanas são essencialmente as relações entre robôs alienados, cada um dos quais baseia sua segurança em ficar junto ao rebanho, e não ser diferente dele em pensamento, sentimentos e atos.
Embora todos procurem ficar o mais junto possível do resto, todos permanecem absolutamente sós, invadidos pelo profundo sentimento de insegurança, ansiedade e culpa que surge quando o estado de separação humana não pode ser superado.
Nossa civilização oferece vários paliativos que ajudam as pessoas a não tomar consciência de sua solidão. O primeiro deles é a estrita rotina de trabalho burocratizado e mecânico, que ajuda as pessoas a permanecerem inconscientes de seus desejos humanos mais fundamentais, do anseio de transcendência e unidade. Se a rotina não consegue fazê-lo, o homem supera seu desespero inconsciente com a rotina das diversões, o consumo passivo dos sons e imagens oferecidos pela indústria do entretenimento, e também com a satisfação de comprar todas as novidades e logo trocá-las por outras. (...)
Divertir-se consiste na satisfação de consumir mercadorias, imagens, comida, bebidas, cigarros, gente, conferências, livros, filmes – tudo é consumido, engolido. O mundo é um grande objeto para o nosso apetite, uma grande maçã, uma grande garrafa, um grande peito em que mamamos, em eterna espera, sempre esperançosos - e eternamente desapontados. Nosso caráter está equipado para trocar e receber, barganhar e consumir. Tudo, seja espiritual, seja material, se torna objeto de troca e de consumo."
Erich Fromm
“Todo mundo é feliz hoje em dia” Huxley
Qual o resultado? O homem moderno alienou-se de si mesmo, de seus semelhantes e da natureza. Ele foi transformado numa mercadoria, experimenta suas forças vitais como um investimento que precisa lhe proporcionar o maior lucro capaz de ser obtido nas condições de mercado existentes. As relações humanas são essencialmente as relações entre robôs alienados, cada um dos quais baseia sua segurança em ficar junto ao rebanho, e não ser diferente dele em pensamento, sentimentos e atos.
Embora todos procurem ficar o mais junto possível do resto, todos permanecem absolutamente sós, invadidos pelo profundo sentimento de insegurança, ansiedade e culpa que surge quando o estado de separação humana não pode ser superado.
Nossa civilização oferece vários paliativos que ajudam as pessoas a não tomar consciência de sua solidão. O primeiro deles é a estrita rotina de trabalho burocratizado e mecânico, que ajuda as pessoas a permanecerem inconscientes de seus desejos humanos mais fundamentais, do anseio de transcendência e unidade. Se a rotina não consegue fazê-lo, o homem supera seu desespero inconsciente com a rotina das diversões, o consumo passivo dos sons e imagens oferecidos pela indústria do entretenimento, e também com a satisfação de comprar todas as novidades e logo trocá-las por outras. (...)
Divertir-se consiste na satisfação de consumir mercadorias, imagens, comida, bebidas, cigarros, gente, conferências, livros, filmes – tudo é consumido, engolido. O mundo é um grande objeto para o nosso apetite, uma grande maçã, uma grande garrafa, um grande peito em que mamamos, em eterna espera, sempre esperançosos - e eternamente desapontados. Nosso caráter está equipado para trocar e receber, barganhar e consumir. Tudo, seja espiritual, seja material, se torna objeto de troca e de consumo."
Erich Fromm
“Todo mundo é feliz hoje em dia” Huxley
*
afinal, fique feliz, com o novo pacote habitacional vai chover empregos!
27 de abril de 2009
21 de abril de 2009
de olho no pé
16 de abril de 2009
esperemos
"Há outros dias que não tem chegado ainda,
que estão fazendo-se
como o pão ou as cadeiras
ou o produto das farmácias ou das oficinas
- há fábricas de dias que virão -
existem artesãos da alma
que levantam e pesam e preparam
certos dias amargos ou preciosos
que de repente chegam à porta
para premiar-nos
com uma laranja
ou assassinar-nos de imediato"
pablo neruda
que estão fazendo-se
como o pão ou as cadeiras
ou o produto das farmácias ou das oficinas
- há fábricas de dias que virão -
existem artesãos da alma
que levantam e pesam e preparam
certos dias amargos ou preciosos
que de repente chegam à porta
para premiar-nos
com uma laranja
ou assassinar-nos de imediato"
pablo neruda
14 de abril de 2009
9 de abril de 2009
8 de abril de 2009
24horas
tempo não tenho,
nem o te o eme e o po
poe-opoe-o-poe
t e m p o há q u a n to tempo me opoe?
tem tanto pra o por
temnão, tempão, tempõe
põe tem no po
tenho tempo enTÃO
nem o te o eme e o po
poe-opoe-o-poe
t e m p o há q u a n to tempo me opoe?
tem tanto pra o por
temnão, tempão, tempõe
põe tem no po
tenho tempo enTÃO
6 de abril de 2009
31 de março de 2009
dayane
de um ponto preenchido no branco, vazio esperando um rasgo
sua linha
curva, que tempo ouvi, tanto vi
luz de mesa
noites de mãos
silêncio de sua solidão
era desenho, e então cor que pintava o preto no branco
era filme
era ela, outros, e eu girando
tudo junto. linhas, noites e orgãos
pulmões, desencontros e música
roda-roda criança!
vida vindas de folhas em branco
anoiteci contando sua criação
existimos nela
ouvimos cantos
trilha agitada para respirações tão pausadas
todo seu ato criador era agora meu mundo
era eu viva nele.
sua linha
curva, que tempo ouvi, tanto vi
luz de mesa
noites de mãos
silêncio de sua solidão
era desenho, e então cor que pintava o preto no branco
era filme
era ela, outros, e eu girando
tudo junto. linhas, noites e orgãos
pulmões, desencontros e música
roda-roda criança!
vida vindas de folhas em branco
anoiteci contando sua criação
existimos nela
ouvimos cantos
trilha agitada para respirações tão pausadas
todo seu ato criador era agora meu mundo
era eu viva nele.
25 de março de 2009
19 de março de 2009
parece
movimenta em mim algo dentro
sem mais. ou menos
sem tantas palavras ou coisa que me enche o medo.
sem mais. ou menos
sem tantas palavras ou coisa que me enche o medo.
16 de março de 2009
15 de março de 2009
eu eueu eueueueu eueu eu
eu
que sou eu na infinitude de eus que possa eu ser?
sou eu cor desbotada da parede-morada (?)
acúmulo de nadas, camada respingada de azeite limão e deleites
doces prazeres, doces rapazes
cruel tempo saboreio no paladar adormecido
saboroso presente no espaço permeio
eu no meio
entre
suas costas. pernas. lados
que sou eu. sou eu crua
eu sua
eu
que sou eu na infinitude de eus que possa eu ser?
sou eu cor desbotada da parede-morada (?)
acúmulo de nadas, camada respingada de azeite limão e deleites
doces prazeres, doces rapazes
cruel tempo saboreio no paladar adormecido
saboroso presente no espaço permeio
eu no meio
entre
suas costas. pernas. lados
que sou eu. sou eu crua
eu sua
10 de março de 2009
mel na caneca meleca
cadê?
ca de ca ne ca
neca de pitibiriba
corclara, cordela
uma bagatELA
tu já foste?
lá em Tapiratiba
afrouxe então!
bolso e sola de pé
caneca cabe em duas pisadas
cabela?
ida e volta e tá ela
tadinha dela
mel e ela.
meleca
por uma neca.
*naDICA de nada
ca de ca ne ca
neca de pitibiriba
corclara, cordela
uma bagatELA
tu já foste?
lá em Tapiratiba
afrouxe então!
bolso e sola de pé
caneca cabe em duas pisadas
cabela?
ida e volta e tá ela
tadinha dela
mel e ela.
meleca
por uma neca.
*naDICA de nada
4 de março de 2009
acrilírico
"olhar colírico
lírios plásticos do campo e do contracampo
telástico cinemascope
teu sorriso
tudo isso
tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido
na minha adolescidade
idade de pedra e paz
teu sorriso quieto no meu canto
ainda canto o ido o tido o dito
o dado o consumido
o consumadoAto
do amor morto motor da saudade
diluído na grandiCIDADE
idade de pedra
ainda canto quieto o que conheço
quero o que não mereço
o começo
quero canto de vinda
divindade do duro totem futuro total
tal qual quero canto
por enquanto apenas mino o campo ver-te
acre e lírico o sorvete
acrílico Santo Amargo da Pu(t)rificação"
CaetanoVeloso
copia cola e escuta tua
http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=003491-5_11AcrilíricoCaetano_Veloso0000Caetano_Veloso
lírios plásticos do campo e do contracampo
telástico cinemascope
teu sorriso
tudo isso
tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido
na minha adolescidade
idade de pedra e paz
teu sorriso quieto no meu canto
ainda canto o ido o tido o dito
o dado o consumido
o consumadoAto
do amor morto motor da saudade
diluído na grandiCIDADE
idade de pedra
ainda canto quieto o que conheço
quero o que não mereço
o começo
quero canto de vinda
divindade do duro totem futuro total
tal qual quero canto
por enquanto apenas mino o campo ver-te
acre e lírico o sorvete
acrílico Santo Amargo da Pu(t)rificação"
CaetanoVeloso
copia cola e escuta tua
http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=003491-5_11AcrilíricoCaetano_Veloso0000Caetano_Veloso
2 de março de 2009
fam-ilha
e ela foi ....
deixei 2 o quarto, de 5 ficaram quatro
mais ela, subtraiu
na partida pai-mãe-e-1 quarto de 1
de uma...
de 5 pulou pro 3
tem uma saudade aqui
tenho uma família enfim,
no fim somos um pingado de gente
que roda o mundo, cruza o estado, estica o braço e contorna o telefone sem fio, celular, a estrada de buraco.
tem um aperto
e uma vontade de um abraço apertado ...
deixei 2 o quarto, de 5 ficaram quatro
mais ela, subtraiu
na partida pai-mãe-e-1 quarto de 1
de uma...
de 5 pulou pro 3
tem uma saudade aqui
tenho uma família enfim,
no fim somos um pingado de gente
que roda o mundo, cruza o estado, estica o braço e contorna o telefone sem fio, celular, a estrada de buraco.
tem um aperto
e uma vontade de um abraço apertado ...
24 de fevereiro de 2009
23 de fevereiro de 2009
17 de fevereiro de 2009
16 de fevereiro de 2009
13 de fevereiro de 2009
lembranças de minha casa
no teu ventre, sou filha
parte tua que leva um nome
imagem reflexo de um sorriso sem rosto
choro seco nas tuas costas encurvadas
amor sem pedido, dor de desmerecido castigo
oferenda dos céus, um colapso
todo cosmo em atrito
sou filha-amor
se em tua curvatura me sentes na barriga diminuída
abre o espaço entre
eu cresço pelos vãos da tua forma
e apareço na cara, alongada num merecido minuto de alegria
reajo, escorro por tuas pernas e viro de ti concreta parte.
*amo minha que és mãe
parte tua que leva um nome
imagem reflexo de um sorriso sem rosto
choro seco nas tuas costas encurvadas
amor sem pedido, dor de desmerecido castigo
oferenda dos céus, um colapso
todo cosmo em atrito
sou filha-amor
se em tua curvatura me sentes na barriga diminuída
abre o espaço entre
eu cresço pelos vãos da tua forma
e apareço na cara, alongada num merecido minuto de alegria
reajo, escorro por tuas pernas e viro de ti concreta parte.
*amo minha que és mãe
9 de fevereiro de 2009
5 de fevereiro de 2009
31 de janeiro de 2009
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