31 de janeiro de 2009
quem sabe ainda te ergues
http://www.dourado.sp.gov.br/pagina_indice.asp?iditem=424&album=9
Dourado- SP/2006
http://www.dourado.sp.gov.br/pagina_indice.asp?iditem=424&album=9
Dourado- SP/2006
28 de janeiro de 2009
tão
porta
portãO
me fecha
tá por
cadeado
eu enlatada
por tão pouco
tão muito. no fim pôr-do-sol
eu remédio de encolher
porta me abre
tá por
porta de cadeado.
enlatado meu dia de hoje
acorda
desperta perto da porta
eu acordada
encolhida em mim mesma
por tão muito
por-tá no meu não-mundo
eu muda
mudada
muda e nada
porta
tá por
cadeado
eu atrás da porta.
*um viva a joicinha! amomaisqueumtudo. minha boa notícia.
portãO
me fecha
tá por
cadeado
eu enlatada
por tão pouco
tão muito. no fim pôr-do-sol
eu remédio de encolher
porta me abre
tá por
porta de cadeado.
enlatado meu dia de hoje
acorda
desperta perto da porta
eu acordada
encolhida em mim mesma
por tão muito
por-tá no meu não-mundo
eu muda
mudada
muda e nada
porta
tá por
cadeado
eu atrás da porta.
*um viva a joicinha! amomaisqueumtudo. minha boa notícia.
23 de janeiro de 2009
bis (gosto desse)
(par de três)
com uma duas linhas monto um verso
respingo da vida, no meu jardim
cheiro terra, rezo um terço
rego minha capa, minha pele clara
tudo que brota é água
é mar meu
mar nosso,
quando da troca crio um laço, raiz
com uma duas linhas monto um verso
respingo da vida, no meu jardim
cheiro terra, rezo um terço
rego minha capa, minha pele clara
tudo que brota é água
é mar meu
mar nosso,
quando da troca crio um laço, raiz
um pouco de arquitetura
"reinventar as cidades hoje implica revisar por completo o modelo urbano que nos foi legado pela modernização capitalista ..." Otília Arantes
trabalho final de graduação - 2004 -
"Fórum de Participação Social em São Carlos" - monografia e projeto:
http://www.saplei.eesc.usp.br/tgi2005/sites_2004/josiane/atualizacao_site/final/tgi2.htm
trabalho final de graduação - 2004 -
"Fórum de Participação Social em São Carlos" - monografia e projeto:
http://www.saplei.eesc.usp.br/tgi2005/sites_2004/josiane/atualizacao_site/final/tgi2.htm
22 de janeiro de 2009
eunocinza. cênomar
guardo seu gosto, sua voz e suas cores ...
tenho sua pele no negativo da minha.
o que provoca, marca no chão queimado
vinho e orides
cidade à (sua) vista. de brises descolados.
cola em mim?
tenho sua pele no negativo da minha.
o que provoca, marca no chão queimado
vinho e orides
cidade à (sua) vista. de brises descolados.
cola em mim?
sem ter que ter
eu que tanto queria,
é, poderia
não, eu quero
claro, se te(ce)ria
não de covardia
sim, sua vadia!
sem dia, noite só alforria
meu, desejo de poder
livre, sem mais nenhum ter
ter que ter, de me re-fazer
de noite, só boemia
alforríamos
mas eu, que cara cê-ria?
é, poderia
não, eu quero
claro, se te(ce)ria
não de covardia
sim, sua vadia!
sem dia, noite só alforria
meu, desejo de poder
livre, sem mais nenhum ter
ter que ter, de me re-fazer
de noite, só boemia
alforríamos
mas eu, que cara cê-ria?
19 de janeiro de 2009
quase
quase tudo tenho aqui, de olhos abertos percebo em fragmento,
fechados vira o que sinto, senti-mento
joga fora a sobra, coloca dentro a falta
em alta vibração.
de nada adiantaria a voz que clama, sem a alma varredora de luxos e lixos recicláveis
vou de cem dedos a tocar sons de pele e prosa
de noites a ver embora o precioso, o preciso momento da excitação
[preciso]
e vir chegando em horizontes linhas-mar-laranjazuis nova cura
mistura tudo e rega, brota na fronteira de mim a cura-paixão.
fechados vira o que sinto, senti-mento
joga fora a sobra, coloca dentro a falta
em alta vibração.
de nada adiantaria a voz que clama, sem a alma varredora de luxos e lixos recicláveis
vou de cem dedos a tocar sons de pele e prosa
de noites a ver embora o precioso, o preciso momento da excitação
[preciso]
e vir chegando em horizontes linhas-mar-laranjazuis nova cura
mistura tudo e rega, brota na fronteira de mim a cura-paixão.
14 de janeiro de 2009
teu
sinto leve
farejo teu instante,
boto na saliva e saboreio feito presa
instigo teu instinto
ouço aquilo que contempla [meu-tempo-meu-templo]
levo em mim: coisa, suor e vento.
leve vôo.
....
ai..
farejo teu instante,
boto na saliva e saboreio feito presa
instigo teu instinto
ouço aquilo que contempla [meu-tempo-meu-templo]
levo em mim: coisa, suor e vento.
leve vôo.
....
ai..
13 de janeiro de 2009
caderno/07
eu, que antes te amava
e me revirava dentro da tua ausência na cama
a procura de um lado que fosse mais meu que teu,
hoje, sou só minha, presença amiga
e um alívio de não ser mais tua
nem amante, nem sina.
e me revirava dentro da tua ausência na cama
a procura de um lado que fosse mais meu que teu,
hoje, sou só minha, presença amiga
e um alívio de não ser mais tua
nem amante, nem sina.
11 de janeiro de 2009
aqui
"do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
da força da grana que ergue e destrói coisas belas
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva"
da força da grana que ergue e destrói coisas belas
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva"
8 de janeiro de 2009
6 de janeiro de 2009
verso-clic
numzoom escalo dentes, chinelos, assentos
na escrita reformada dispensa acento
eu, não tiro meu chapeu-éu-eu?
não faço ideia!
sento sobre a pedra
clico um clic
feito clip na TV
sessão da tarde me repete
eu na ortografia, eles, par de uma lente
vale a pena escreVER de novo
na escrita reformada dispensa acento
eu, não tiro meu chapeu-éu-eu?
não faço ideia!
sento sobre a pedra
clico um clic
feito clip na TV
sessão da tarde me repete
eu na ortografia, eles, par de uma lente
vale a pena escreVER de novo
4 de janeiro de 2009
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