12 de dezembro de 2010
30 de novembro de 2010
25 de novembro de 2010
eu sou cristã
espírita
atéia
descrente
tenho fé
punk
tenho ele
que sou Eu
de esquerda
a mão direita
perdi
torto ando
vai carlos!
minha bandeira vermelha
o menos pior
a boca muda
meu olho inchado
foda-se o capitalismo sustentável
as lágrimas
o não ser
o vazio e o silêncio
estamira
o lixo. a noite escura
o amor
o não-sendo-eu
o sofá
minha bunda no sofá
minha mente esmagada na parede
meus ohos dirigidos para o molho do macarrão
o sorriso
meu vô sem minha vó
o amor vem depois
espírita
atéia
descrente
tenho fé
punk
tenho ele
que sou Eu
de esquerda
a mão direita
perdi
torto ando
vai carlos!
minha bandeira vermelha
o menos pior
a boca muda
meu olho inchado
foda-se o capitalismo sustentável
as lágrimas
o não ser
o vazio e o silêncio
estamira
o lixo. a noite escura
o amor
o não-sendo-eu
o sofá
minha bunda no sofá
minha mente esmagada na parede
meus ohos dirigidos para o molho do macarrão
o sorriso
meu vô sem minha vó
o amor vem depois
aomaremos
gosto do mar
porque me movimenta
me transborda
me quer
não pergunta quem sou
porque sou
e sem saber-me, meu a-mar
porque me movimenta
me transborda
me quer
não pergunta quem sou
porque sou
e sem saber-me, meu a-mar
"Corre um rio de minha boca
corre um rio de minhas mãos
dos meus olhos corre um rio.
na verdade sofro de excessos, que me dão certo vocabulário
como derramar, escorrer, atravessar
tenho a impressão de que tudo vaza em sobras
tenho dificuldade em caber"
viviane mosé
"Sei que nunca terei o que procuro
e que nem sei buscar o que desejo,
mas busco, insciente, no silêncio escuro
e pasmo do que sei que não almejo."
fernando pessoa
corre um rio de minhas mãos
dos meus olhos corre um rio.
na verdade sofro de excessos, que me dão certo vocabulário
como derramar, escorrer, atravessar
tenho a impressão de que tudo vaza em sobras
tenho dificuldade em caber"
viviane mosé
"Sei que nunca terei o que procuro
e que nem sei buscar o que desejo,
mas busco, insciente, no silêncio escuro
e pasmo do que sei que não almejo."
fernando pessoa
19 de novembro de 2010
17 de novembro de 2010
10 de novembro de 2010
8 de novembro de 2010
s s s s s
pa la vra
la vra r
ar
le va ar
le ve
vê - lo
ve lar
pra lá
ve lo rio
so riso
meu rio
ao mar
a ter ra
aterro
e lavro
in tei ra
e tê-lo
tem mar
teim ar
pa la vra pra ver-me
la vra r
ar
le va ar
le ve
vê - lo
ve lar
pra lá
ve lo rio
so riso
meu rio
ao mar
a ter ra
aterro
e lavro
in tei ra
e tê-lo
tem mar
teim ar
pa la vra pra ver-me
23 de outubro de 2010
Prêmio melhor da arquitetura 2010
Revista Arquitetura e Construção
Premiado na categoria Intervenção Urbana: Parque Cantinho do Céu
http://casa.abril.com.br/materias/arquitetura/melhor-arquitetura-2010-conheca-vencedores-605027.shtml#1
Premiado na categoria Intervenção Urbana: Parque Cantinho do Céu
http://casa.abril.com.br/materias/arquitetura/melhor-arquitetura-2010-conheca-vencedores-605027.shtml#1
14 de outubro de 2010
vivaovivo
porjoejo
"não tenho casa, não tenho sapatos
não tenho dinheiro, não tenho óculos
não tenho roupa, não tenho suéteres.
não tenho fé, não tenho barba
não tenho mente
não tenho mãe, não tenho cultura
não tenho amigos, não tenho escolaridade
não tenho nome, não tenho amor
não tenho passagem, não tenho ficha telefônica
não tenho Deus
O que eu tenho?
porque eu estou viva?
sim, o que eu tenho?
ninguém pode se livrar disso
tenho meu cabelo, tenho minha cabeça
tenho meu cérebro, tenho minhas orelhas
tenho meus olhos, tenho meu nariz
tenho minha boca, tenho meu sorriso
tenho minha lingua, tenho meu queixo
tenho meu pescoço, tenho meus seios
tenho meu coração, tenho minha alma
tenho minhas costas, tenho meu sexo
tenho meus braços, tenho minhas mãos
tenho meus dedos, tenho minhas pernas
tenho meus pés, tenho meus dedos dos pés
tenho meu fígado, tenho meu sangue
tenho vida, tenho minha liberdade
tenho a vida
tenho uma dor de cabeça e dor de dente
momentos ruins como você
tenho vida, tenho minha liberdade
tenho a vida, vou conservar isso"
7 de outubro de 2010
1 de outubro de 2010
24 de setembro de 2010
14 de setembro de 2010
6 de setembro de 2010
3 de setembro de 2010
1 de setembro de 2010
24 de agosto de 2010
21 de agosto de 2010
11 de agosto de 2010
4 de julho de 2010
1 de julho de 2010
24 de maio de 2010
16 de maio de 2010
duvido enquanto ainda houver chance de dúvida
relato o que sou sem medo do medo tomar minha face
o que sinto é certo, o que duvido é busca
traço um desejo numa noite em claro desenhado de sonhos em roda-canto
sorrio, decidido que sou livre
estendo a mão, enquanto se fizer medida de corpo que a receba
sou corda bamba pra formar o meu samba
que venham as flores.
relato o que sou sem medo do medo tomar minha face
o que sinto é certo, o que duvido é busca
traço um desejo numa noite em claro desenhado de sonhos em roda-canto
sorrio, decidido que sou livre
estendo a mão, enquanto se fizer medida de corpo que a receba
sou corda bamba pra formar o meu samba
que venham as flores.
29 de abril de 2010
21 de abril de 2010
20 de abril de 2010
16 de abril de 2010
31 de março de 2010
veio na pele
nego, os dias correm comigo andando
na corda amarrada entre as pontas dos minutos dos suspiros imaginativos
uma mente em vôo
caminho
no meio, minha caminha..
você ao lado
eu de lado não escuto o grito dos injustiçados
escuto as preces
não peço de mãos e pés juntos
34%
peço um poema estampado nos olhos que habitam essa Terra
acordo com gosto
talvez se
e dia que nasce de um poema, nasce bem
bem-te-vendo
bem-vindo
não temos porcentagens no cardápio do dia
valores em reais cruzeiro libras ou euros
temos um romantismo frustrado
mas ainda sim. doce feito água de nascente de rio.
re sem pre re
criar
força da natureza da Terra
qualquer dia vem ela com tudo, vem (d)ela
troca de pele,
deixa velho até homem descrente
eu na pele viro poro,
poro para
nova vida de outros tempos
na corda amarrada entre as pontas dos minutos dos suspiros imaginativos
uma mente em vôo
caminho
no meio, minha caminha..
você ao lado
eu de lado não escuto o grito dos injustiçados
escuto as preces
não peço de mãos e pés juntos
34%
peço um poema estampado nos olhos que habitam essa Terra
acordo com gosto
talvez se
e dia que nasce de um poema, nasce bem
bem-te-vendo
bem-vindo
não temos porcentagens no cardápio do dia
valores em reais cruzeiro libras ou euros
temos um romantismo frustrado
mas ainda sim. doce feito água de nascente de rio.
re sem pre re
criar
força da natureza da Terra
qualquer dia vem ela com tudo, vem (d)ela
troca de pele,
deixa velho até homem descrente
eu na pele viro poro,
poro para
nova vida de outros tempos
24 de março de 2010
canta canta minha gente
cante-o
canteiro
dança a obra do mestre
cantado à força bruta
tuas mãos não são sujas
o calo que nasce do calor
à margem
no canteiro
canto-te pedreiro de pedra
num canto da obra mora teu nome
mora noutro tua família canto
canteiro verde de plantas nativas
sou viva do canteiro que me criaste.
mestre e pai
cante-o
canteiro
dança a obra do mestre
cantado à força bruta
tuas mãos não são sujas
o calo que nasce do calor
à margem
no canteiro
canto-te pedreiro de pedra
num canto da obra mora teu nome
mora noutro tua família canto
canteiro verde de plantas nativas
sou viva do canteiro que me criaste.
mestre e pai
21 de março de 2010
11 de março de 2010
3 de março de 2010
23 de fevereiro de 2010
boato
3 de fevereiro de 2010
23 de janeiro de 2010
até...
o cheio é do vazio que habita na conta, a noite que não dorme
chegar, sempre chegar
e se o cheio quisesse esvaziar? trocar dois ares, transitar entre o alargamento do poder
se essa terra, de tantos que gemem, nega sua reversibilidade,
eu não.
caminho de volta. pro interior de mim que é tentativa de essência
entendo o vazio do cheio. sofro na imobilidade da velocidade sem freios.
minha-condição-imigrante-pós-moderno.
migrarei de volta.
enquanto o centro gira. a borda irradia.
descentralização.
um alívio à terra que hoje garoa choro nas minhas costas. sair. às vezes, sair.
chegar, sempre chegar
e se o cheio quisesse esvaziar? trocar dois ares, transitar entre o alargamento do poder
se essa terra, de tantos que gemem, nega sua reversibilidade,
eu não.
caminho de volta. pro interior de mim que é tentativa de essência
entendo o vazio do cheio. sofro na imobilidade da velocidade sem freios.
minha-condição-imigrante-pós-moderno.
migrarei de volta.
enquanto o centro gira. a borda irradia.
descentralização.
um alívio à terra que hoje garoa choro nas minhas costas. sair. às vezes, sair.
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