14 de setembro de 2012

eu minto nos meus olhos para enxergar os seus, a parte da vi
da
dá salsinha no espaço entre o asfalto e a escola.
quero encher minha barriga de tomate molhado.
quando chegar (to vem)
ar de encher o cérebro
brota chão do
vento
vento é lugar de
sentar, ar-te-vejo
arte-ser, a paisagem (há vem
-to)
tempo do tem-pero temos e se
vem junto, a ferramenta me faz
sinal, semáforo de poder passar

7 de junho de 2012

tem gente que tem
gente teme e não tem
gente a frente na linha
tempo treme e não vem
se vem
já não importa o que tem
ele tem
mas não sabe que tem
e se todo dia repito
você é gente que tem
tempero a casa
faço frente a batalha
de um dia entender
que quem tem o bolso cheio
quase sempre não tem

mas ele tem.

20 de março de 2012

31 de janeiro de 2012

27 de janeiro de 2012

ah! satisfação é isso!

http://www.saopaulocalling.org/view/video/sao-paulo-cantinho-do-ceu-movie-03

24 de janeiro de 2012

nada mais comove, nada move mais que as ruas

21 de janeiro de 2012

com delicadeza, a que(m) pertence
meu dedo do meio
minhas camadas yin expostas sobre a pele
o cheiro do vísivel embaixo do pano
ao amor meu yang
o todo-sabor das mexericas caídas no quintal-sítio
dedos contando quanta falta a perder
parar de ser 2 após 1
tempo é círculo, vento-moinho
e sobra é resto de ausência