24 de novembro de 2009

a espera encontrou a saída lágrima
um entreaberto de quase vidas que vão e deixam suspensos sonhos calados
tempo escorrido
cansa a saia aguardar o vento que mostre suas pernas
enruga a palavra memórias de quartos de cores desbotadas
as portas desabotoadas
os diários nas paredes
junto à lágrima contorna as horas, sopra a dança - a espera -
o movimento do ser no espetáculo do vazio
vá-ser

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