31 de março de 2009

dayane

de um ponto preenchido no branco, vazio esperando um rasgo
sua linha
curva, que tempo ouvi, tanto vi
luz de mesa
noites de mãos
silêncio de sua solidão
era desenho, e então cor que pintava o preto no branco
era filme
era ela, outros, e eu girando
tudo junto. linhas, noites e orgãos
pulmões, desencontros e música
roda-roda criança!
vida vindas de folhas em branco
anoiteci contando sua criação
existimos nela
ouvimos cantos
trilha agitada para respirações tão pausadas
todo seu ato criador era agora meu mundo
era eu viva nele.

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