14 de abril de 2008

meus versos na sarjeta

cidade é sentir habitar chover desconstruir
encontro
felicidade e choro
caminho lento no escuro
velocidade cronometrada

con-vivência
carência
passos largos
silêncio

chuva fina

cai concentrada
água que guarda
lambe os prédios e ruas
pontos de ônibus, guarda-chuvas
lambe a cidade

desliza pela sarjeta

sarjeta...
memória gaga
registradora
guarda histórias
meio-fio
meio eu
meio inteira

fronteira

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