19 de dezembro de 2007

ao preto Leo, a ele e aos que permanecem

tem uns que ficam
tem uns que vão

tem uns que deixam marcas
tem uns que desmarcam

no vão que se abre
entre os que estão e os que já vão
é lá que estou
recolhendo os grãos
decifrando meu labirinto
costurando
meu imenso Cordão!

eu guardo, eu sinto todos
na hora do almoço ou na memória de meus sonhos ...

18/12

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