28 de novembro de 2007

amar, ao mar

a alma
procura a calma quando ama
sente-se só mesmo em par
perde-se por ser poeta
por não saber fazer mais nada além de rimar

o mar ri de mim
de minha busca que rasga o infinito
me diz pra cessar com a poesia
ser só prosa
frear com a fantasia

mas eu sou a fantasia
desnuda, sempre

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